
Não resisti ficar muito tempo longe porque achei a reportagem interessante.
"Arquiteto 'leva' o Pão de Açúcar para os Emirados Árabes
O arquiteto Marco Aurélio Albuquerque criou duas torres interligadas por um bondinho, em alusão ao morro do Pão de Açúcar. Obras de Oscar Niemeyer também serviram de inspiração ao empreendimento que abrigará empresas brasileiras."
Segundo o arquiteto, as empresas (MP Engenharia e JAM Empreendimentos) buscavam um ícone internacional que remetesse ao Brasil de forma instantânea. 'Na questão arquitetônica brasileira, Niemeyer é referência e a paisagem do Pão de Açúcar também.'" Fonte texto e imagem: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/emirados-arabes-unidos-tera-projeto-de-brasileiro-95787-1.asp?from=Correio+Pini
Será que essa é a maneira mais adequada para que as pessoas remetam ao Brasil? Ainda mais de uma maneira aparentemente clara, iconográfica?
Os pavilhões nacionais construidos em bienais em todo o mundo remetem às arquiteturas nacionais pelo momento da arquitetura no país. Ou seja, inspirando-se em tecnologias, materiais e experimentações.
Um exemplo é o pavilhão do Brasil na Bienal de Vineza. Os arquitetos se preocuparam com o aprimoramento das questões construtivas da época. Enfim, representavam o Brasil pelo aprimoramento técnico e conhecimento das tendências mundiais dos arquitetos urbanistas brasileiros.

Niemeyer, mesmo inspirando-se nas curvas do Rio de Janeiro, representa o Brasil pela técnica construtiva utilizando o concreto. E não pelas curvas.
Aliás, nem os ícones nacionais são inteiramente reconhecidos no mundo.
Pode-se alegar que o objetivo do Brazilian Town é diverso dos pavilhões...
Enfim, é uma questão a ser debatida. Até agosto. Se eu resistir.
Um comentário:
Quem não identificar o brasil pelos ícones Nyermeyer e a geografia do pão de açúcar poderá contemplar a vista aérea que é a bandeira, além de sempre pode se informar com um guia turístico ou a algum funcionário do empreendimento.
Postar um comentário