Hoje, caminhando com minha mãe, reparei que no passeio de um edifício tinha certas saliências. Elas não chegavam a atrapalhar a passagem de ninguém. À princípio achei que era defeito, mas depois, observando melhor, era para auxiliar o deficiente visual. Ou seja, aquelas saliências diziam para o cego que ele estava na porta do edifício tal.
Reparei tal detalhe porque minha mãe anda devagar devido a uma operação no menisco. E percebi que se não fosse o joelho da minha mãe, não veria aquilo. Hoje em dia a vida anda em uma velocidade tal...
Depois disso, fiquei pensando que mesmo Belo Horizonte ter se tornado um campo fértil para a construção civil, não vi nada digno de comentários. Aliás, ninguém comenta nada sobre nenhum projeto. Nem o Centro Administrativo de Minas Gerais é mencionado. Na faculdade principalmente.
Das duas uma: ou eu estou precisando de joelhos para ver ou todos estão precisando de joelhos para ver que a arquitetura está sendo dispensada. E isso justifica o debate: escolas de arquitetura pra quê?
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