Segundo a Folha, o prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP está precisando de reformas e os problemas agravam com a chuva.
Diz a matéria: Enquanto alunos montam maquetes sob um toldo de pano improvisado, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Marcos Acayaba desvia das goteiras e chega ao último andar do prédio da FAU, com vista para o enorme Salão Caramelo lá embaixo. "Isso aqui, quando foi inaugurado, era uma maravilha", suspira.
Para solucionar o problema, a atual direção da faculdade, presidida pelo professor Sylvio Barros Sawaya, propõe instalar uma supercobertura, que cobriria a grelha de concreto e seus domos de fibra de vidro, e substituiria a drenagem com calhas de concreto por uma estrutura de alumínio, mais durável. É um plano questionado por alguns arquitetos, que vêem nisso uma interferência grave no projeto de Artigas.
Não é de hoje a preocupação com a estrutura danificada do teto do edifício de Artigas, e este é só um dos problemas que ameaçam a construção. Há ainda alterações questionáveis no projeto original, feitas ao longo dos anos por diretores da faculdade, banheiros que não funcionam, alagamentos no porão, manchas de infiltração no teto e no piso, tubulações enferrujadas e colunas de sustentação destruídas --o saldo de algumas reformas inacabadas.
É uma pena, mas a julgar pela tradição da FAU em formar arquitetos urbanistas de ponta e inspirar outras escolas e estudantes e professores, penso que irão encontrar uma solução coerente, de qualidade e respeitando o projeto original. Afinal de contas, além de ser tombado, o edifício é um dos marcos do modernismo e um ótimo exemplar de estudo.
Mais uma vez, Feliz 2009.
Diz a matéria: Enquanto alunos montam maquetes sob um toldo de pano improvisado, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Marcos Acayaba desvia das goteiras e chega ao último andar do prédio da FAU, com vista para o enorme Salão Caramelo lá embaixo. "Isso aqui, quando foi inaugurado, era uma maravilha", suspira.
Para solucionar o problema, a atual direção da faculdade, presidida pelo professor Sylvio Barros Sawaya, propõe instalar uma supercobertura, que cobriria a grelha de concreto e seus domos de fibra de vidro, e substituiria a drenagem com calhas de concreto por uma estrutura de alumínio, mais durável. É um plano questionado por alguns arquitetos, que vêem nisso uma interferência grave no projeto de Artigas.
Não é de hoje a preocupação com a estrutura danificada do teto do edifício de Artigas, e este é só um dos problemas que ameaçam a construção. Há ainda alterações questionáveis no projeto original, feitas ao longo dos anos por diretores da faculdade, banheiros que não funcionam, alagamentos no porão, manchas de infiltração no teto e no piso, tubulações enferrujadas e colunas de sustentação destruídas --o saldo de algumas reformas inacabadas.
É uma pena, mas a julgar pela tradição da FAU em formar arquitetos urbanistas de ponta e inspirar outras escolas e estudantes e professores, penso que irão encontrar uma solução coerente, de qualidade e respeitando o projeto original. Afinal de contas, além de ser tombado, o edifício é um dos marcos do modernismo e um ótimo exemplar de estudo.
Mais uma vez, Feliz 2009.
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