Entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009 acontece a 15.ª Conferência das Partes, em Copenhagen, Capital da Dinamarca. O encontro é considerado o mais importante da história recente dos acordos multilaterais ambientais pois tem por objetivo estabelecer o tratado que substituirá o Protocolo de Quioto, vigente de 2008 a 2012.
Bom, serão discutidos, dentre outras coisas, várias formas de redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Bom, nós, como cidadãos e arquitetos urbanistas (ou quase), podemos contribuir muito. Desde a concepção do projeto, até no canteiro.
Mas uma coisa me chamou a atenção: Tóquio tem quase 40 milhões de habitantes e há muito tempo eles não sabem o que é congestionamento ou engarrafamento no trânsito. Mas São Paulo, que possui nem a metade da população de Tóquio, corre o risco de parar em menos de 10 anos.
O transporte é quinta maior fonte produtora de gases do efeito estufa. Mas para resolver essa questão, no Brasil, precisamos combater muita coisa, como a violência (como vou andar de bicicleta ou de metrô com meu notebook nas costas, meus contratos, meus documentos? Será que minha bicicleta será roubada no estacionamento?), a falta de educação (o motorista respeita o ciclista e o pedestre?), a corrupção (por que até hoje não possuimos transporte público eficiente?).
De fato a indústria automotiva deve mudar o paradigma e investir em outras frentes de negócios, por exemplo, como faziam anos atrás. Não dá para enxurrar os países em desenvolvimento de automóveis. Ruim para o planeta, para as cidades, enfim, péssimo para as pessoas.
Parece ser um efeito em cadeia que os arquitetos urbanistas podem resolver com maior facilidade.
Veja o vídeo abaixo e reflita.
3 comentários:
Bicicleta em São Paulo é coisa de suicida, Marcão. Além da topografia não ajudar muito.
Enquanto isso, já foi aprovada na câmara em 1a votação a lei que muda o rodízio pra 4 finais de placa por dia.
E o crecimentod emografico de SP, ao contrario de outras megalópoles, não estabiliza.
Não é bolinho não.
Pois é, Alberto. E Copa do Mundo e Olimíadas batendo a porta e o que vamos colher? Mais corruptos?
Vamos colher o de sempre: um Brasil cenográfico e militarizado que resiste bem às 3 ou 4 semanas dos torneios. Ou seja, o de sempre.
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