Do Suco de Tangerina: "É melhor fazer meia casa boa, do que 1 casa ruim", segundo o Arquiteto da Elemental Alejandro Aravena.
Em julho foram divulgadas as primeiras imagens do seu projeto para a favela de Paraisópolis, e o primeiro do Elemental aqui no Brasil.
Abaixo, texto extraído do Arqbacana sobre o projeto:
"Ainda em fase de desenvolvimento, o projeto habitacional de Alejandro Aravena para a favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, é o primeiro feito pelo arq chileno no Brasil. Com 40 m² de área, os apartamentos podem ser expandidos pelas famílias, que devem seguir o projeto do escritório de arquitetura chefiado por Aravena: o Elemental. As obras estão previstas para começar em agosto deste ano.
Em entrevista concedida ao repórter Mario César Carvalho para o jornal Folha de S. Paulo, publicada na segunda-feira, dia 19 de julho, Aravena conta que privilegiou a “qualidade da moradia”. Segundo ele, “a política previa 40 m² para sala, cozinha, banheiro e dois dormitórios. Tudo ruim. Foi aí que surgiu a ideia central do Elemental: é melhor fazer meia casa boa do que uma casa ruim. Mas se você olha 40 m2 como metade de uma casa boa, a pergunta é: que metade fazemos? A resposta foi: a metade que uma família nunca vai fazer bem”, disse o arquiteto à Folha.
De acordo com Aravena, esta parte - que deverá ser custeada pelo Estado - corresponde ao banheiro, a cozinha e a estrutura. “É preciso levar o DNA da classe média para a favela, para que a habitação se transforme em investimento e deixe de ser gasto social”, acrescenta o chileno.
Essa ideia, aliás, já havia sido aplicada por Aravena no conjunto habitacional Quinta Monroy, em Iquique, no Chile, onde os apartamentos de 36m² podem ser ampliados pelos próprios moradores para 70m².
"Ainda em fase de desenvolvimento, o projeto habitacional de Alejandro Aravena para a favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, é o primeiro feito pelo arq chileno no Brasil. Com 40 m² de área, os apartamentos podem ser expandidos pelas famílias, que devem seguir o projeto do escritório de arquitetura chefiado por Aravena: o Elemental. As obras estão previstas para começar em agosto deste ano.
Em entrevista concedida ao repórter Mario César Carvalho para o jornal Folha de S. Paulo, publicada na segunda-feira, dia 19 de julho, Aravena conta que privilegiou a “qualidade da moradia”. Segundo ele, “a política previa 40 m² para sala, cozinha, banheiro e dois dormitórios. Tudo ruim. Foi aí que surgiu a ideia central do Elemental: é melhor fazer meia casa boa do que uma casa ruim. Mas se você olha 40 m2 como metade de uma casa boa, a pergunta é: que metade fazemos? A resposta foi: a metade que uma família nunca vai fazer bem”, disse o arquiteto à Folha.
De acordo com Aravena, esta parte - que deverá ser custeada pelo Estado - corresponde ao banheiro, a cozinha e a estrutura. “É preciso levar o DNA da classe média para a favela, para que a habitação se transforme em investimento e deixe de ser gasto social”, acrescenta o chileno.
Essa ideia, aliás, já havia sido aplicada por Aravena no conjunto habitacional Quinta Monroy, em Iquique, no Chile, onde os apartamentos de 36m² podem ser ampliados pelos próprios moradores para 70m².
Para Aravena, o programa governamental “Minha Casa, Minha Vida” deixa a desejar quando não aproveita a capacidade das famílias para construir parte dos imóveis por conta própria.
Formado pela Universidade Católica do Chile em 1992, Alejandro Aravena ganhou o Leão de Prata na Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2008. Em 2004, foi eleito pela revista norte-americana “Architectural Record” um dos dez profissionais com maior projeção na vanguarda arquitetônica. É autor de projetos como um edifício para o Campus da Vitra, na Alemanha; a Escola de Medicina e as Torres Siamesas, no Chile."
Visite também: www.suco-tangerina.blogspot.com e www.elementalchile.cl
Dito isto, pergunto:
Tendo em vista o projeto do pessoal da Elemental, a penúltima foto acima, podemos afirmar que estamos saindo da estagnação projetual no que tange a questão habitacional? Será que o Poder Público está atinando para a qualidade dos projetos?
Vide os exemplos acima de Gropius e do Mies (primeira e segunda fotos respectivamente) de aproximadamente 1925/1930. Chamo a atenção de que o carro é da época do conjunto habitacional.
Ou vocês preferem os "bons" e velhos predinhos e casinhas da COHAB e cia (última foto)?
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