Colher de chá. Duas postagens em um só dia. Fim de semana chegando. Até!
Encaminho, sem querer ser repetitivo, encaminho um resumo de um artigo, redigido pelos mesmos autores do anterior, que foi publicado na International Housing Conference realizado, em 2004, na University of Toronto. O texto trata da ocupação dos vão de viadutos. A íntegra pode ser encontrada no site www.urbancentre.utoronto.ca/conference/delegates.html.
Tão relevante o tema, que encontra-se inúmeros artigos e reportagens na internet. Ora falando que devem "expulsar" as pessoas dos vãos, ora constatando a necessidade de inseri-las na paisagem da cidade e integrá-las à sociedade. Em contrapartida, tente encontrar uma foto de ocupação de vãos de viadutos. Não existe. Porque são cenas constrangedoras, que apesar dos escritos, ainda não solucionadas ou indevidamente e unilateralmente solucionadas.
Os profissionais de várias áreas - não só arquitetos - não podemos negligenciar. Escrever, como faço agora, é bom, mas, como diria o "Los Hermanos", temos que juntar as mãos ao redor e fazer o melhor para a sociedade, notadamente essas pessoas. Por a mão na massa.
Enfim, já falei muito sobre viadutos, talvez não o necessário. Aí vai o resumo
ABSTRACT
This text is based on the fact that the viaduct areas constitute nowadays the shelter and the income source of one parcel of the urban population of great Brazilian cities. It is intended, at first, to trace a picture of habitation situation in contemporary Brazil, regarding matters related to local production and its reach.
Next, through an investigation about the characteristics of local habitation demand
and its impacts over urban, it is intended to approach a very important aspect that hasn’t been deeply researched, which is the destination to be given to these people, considering the incapability of the government to reduce the rural-to-urban migration and the process of social and economic exclusion, mainly in the urban area occupied by the poorer people,under the viaducts.
Having some experiences nurtured for over an year of work as starters, such as
those along the homeless communities, developed by the Office of Integration of the
Department of Architecture and Urbanism of the Pontifical University Catholic of Minas Gerais - PUC Minas, the Pastoral de Rua of the Archdiocese of Belo Horizonte, and Program Reproductive POLOS of Citizenship of the Law school of the Federal University of Minas Gerais - UFMG; the article intends to evaluate the possibilities to consolidate the occupation of these populations in the areas of viaducts in a sustainable way, in order to diminish the social exclusion and make it as a possible income source.
The objective of the article is to show the social, economic and legal viability of the inclusion of this population in the areas of viaducts and that this achievement could be a real. Therefore, we will demonstrate the ways and the strategies that are able to consolidate the new ways of use of these areas, including among them, the habitational use. t last, it is pointed that restrictions of ideological and cultural character weigh much more than theeconomic and technological ones.
Encaminho, sem querer ser repetitivo, encaminho um resumo de um artigo, redigido pelos mesmos autores do anterior, que foi publicado na International Housing Conference realizado, em 2004, na University of Toronto. O texto trata da ocupação dos vão de viadutos. A íntegra pode ser encontrada no site www.urbancentre.utoronto.ca/conference/delegates.html.
Tão relevante o tema, que encontra-se inúmeros artigos e reportagens na internet. Ora falando que devem "expulsar" as pessoas dos vãos, ora constatando a necessidade de inseri-las na paisagem da cidade e integrá-las à sociedade. Em contrapartida, tente encontrar uma foto de ocupação de vãos de viadutos. Não existe. Porque são cenas constrangedoras, que apesar dos escritos, ainda não solucionadas ou indevidamente e unilateralmente solucionadas.
Os profissionais de várias áreas - não só arquitetos - não podemos negligenciar. Escrever, como faço agora, é bom, mas, como diria o "Los Hermanos", temos que juntar as mãos ao redor e fazer o melhor para a sociedade, notadamente essas pessoas. Por a mão na massa.
Enfim, já falei muito sobre viadutos, talvez não o necessário. Aí vai o resumo
ABSTRACT
This text is based on the fact that the viaduct areas constitute nowadays the shelter and the income source of one parcel of the urban population of great Brazilian cities. It is intended, at first, to trace a picture of habitation situation in contemporary Brazil, regarding matters related to local production and its reach.
Next, through an investigation about the characteristics of local habitation demand
and its impacts over urban, it is intended to approach a very important aspect that hasn’t been deeply researched, which is the destination to be given to these people, considering the incapability of the government to reduce the rural-to-urban migration and the process of social and economic exclusion, mainly in the urban area occupied by the poorer people,under the viaducts.
Having some experiences nurtured for over an year of work as starters, such as
those along the homeless communities, developed by the Office of Integration of the
Department of Architecture and Urbanism of the Pontifical University Catholic of Minas Gerais - PUC Minas, the Pastoral de Rua of the Archdiocese of Belo Horizonte, and Program Reproductive POLOS of Citizenship of the Law school of the Federal University of Minas Gerais - UFMG; the article intends to evaluate the possibilities to consolidate the occupation of these populations in the areas of viaducts in a sustainable way, in order to diminish the social exclusion and make it as a possible income source.
The objective of the article is to show the social, economic and legal viability of the inclusion of this population in the areas of viaducts and that this achievement could be a real. Therefore, we will demonstrate the ways and the strategies that are able to consolidate the new ways of use of these areas, including among them, the habitational use. t last, it is pointed that restrictions of ideological and cultural character weigh much more than theeconomic and technological ones.
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