Bela casa preta,
soturna e terrível,
feito o cinza e o temor
Sobrevoa o cenário,
se impõe soberana.
Finge ter uma alma
que por detrás ri, e se delicia com o poder.
Imóvel,
parece rígida
e é nos momentos de silêncio
quando nem os pássaros tocam
que ela procura
o que há de pior em cada canto,
em cada um que ali passa seus dias.
Mortal e sinistra,
de uma só vez.
E se vangloria e apenas assiste a baderna,
seu fruto,
para adormecer em paz por vários outros anos ainda.
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