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quinta-feira, 3 de maio de 2007

Era...

Era como uma rosa solitária rodeada de branco,

como uma palmeira no céu azul,

um pássaro sobre o mar plainando.

Esborrachou-se na terra vermelha a flor,

se juntou a outras em harmonia a árvore,

mergulhou pelo peixe a ave.

Fundiram-se como se numa só imagem,

nisso sorriram as crianças.

Era um homem e sua sombra,

o ônibus em movimento,

a velhinha que sentada nada olhava,

o cachorro que perambulava por ali,

Quando deu-se o momento

e todos se foram.

Ficou a praça, o banco, o ponto de ônibus.

Foram-se os personagens. E o relógio completou outra hora.

Por Bernardo Furtado

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