1 - "O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, decidiu lançar um fundo imobiliário de US$ 1,99 bilhão que investirá em projetos compatíveis com a proteção do meio ambiente. (...) o Credit Suisse, que já começou a buscar investidores do Oriente Médio dispostos a aplicar no fundo, batizado de Tellesma. Um terço do novo fundo será do The Prince's Charities, grupo de 19 organizações beneficentes apoiadas pelo príncipe de Gales, entre elas o Prince's Trust, que se beneficiarão dos lucros obtidos. Os outros dois terços pertencerão aos diversos investidores, que receberão também regularmente sua parte dos lucros gerados. " (Folha de São Paulo). O dinheiro será destinado à reformas e à construção de edificações novas.
2 - "Pesquisa realizada pelo American Institute of Architecture e o escritório RMJM Hillier, com a ajuda da população, elegeu as dez melhores cidades norte-americanas do ponto de vista arquitetônico" (PINI Web). Foram observados os seguintes dados para a pesquisa: número de edifícios registrados no National Historic Register (Registro Histórico Nacional), qualidade do sistema público de transporte, número de edifícios verdes e níveis de sustentabilidade, o número de prêmios para arquitetura e design, a qualidade de vida dos habitantes e o modo como a população observava a arquitetura na cidade.
Por que essas coisas não funcionam no Brasil?
Raramente vemos no Brasil iniciativas como o fundo. Quase sempre o investimento em construção civil vem dos Governos através de financiamentos. Empréstimos, portanto.
E a pesquisa acima seria inviável no Brasil pois teríamos conceito bem próximo do zero em muitos aspectos. Sistema público de transporte e o modo como a população observava a arquitetura na cidade, por exemplo.
O sistema público de transporte é péssimo em qualquer cidade (talvez Curitiba escape) e a população não tá nem aí pra arquitetura e urbanismo da cidade. Pra começo de conversa, muitas construções e reformas não tem a presença de um profissional da área.
Coisas de Brasil.
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