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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O centro de São Paulo é um foco de resistência política


LUZ from Left Hand Rotation on Vimeo.

O centro de São Paulo é um foco de resistência política (tradução on line daqui
Raquel Rolnik 

Bairro da Luz, estigmatizada como "Cracolândia" pelo governo, uma tentativa de resistir gentrification na tentativa dos anos 70. 

O mais recente capítulo na história da política urbana do centro histórico de São Paulo, a última estratégia é extermínio. Sob o nome de Projeto Nova Luz, mais de 30% da área corre o risco de ser desapropriadas e demolidas, como parte de um plano para transformar a área e expulsar seus moradores atuais, aqueles que lutam hoje para afirmar a existência desse território e sua cultura. 

O projeto urbanístico Nova Luz é ligada a uma subvenção de área urbana como um todo, ou seja, permite que uma empresa privada, neste caso AECOM, expropriação, demolição e posterior intervenção no bloco de bairro com lucro. Assim, o projeto nasceu com uma abordagem estritamente Nova Luz estrutural, que ficaram por resolver todas as questões sociais quanto de intervenção nesta área específica: onde seria transferida para aqueles que sofreram desapropriações, o que aconteceria com o alto percentual de não- proprietários que seriam deslocadas, como resolveria o problema de saúde pública associados com o crack na área?, e muito mais. 

Em sua abordagem, toda a vizinhança específicos social, cultural e únicas foram ignorados: 

Esta é uma região com uma elevada percentagem de população de baixa renda que em muitos casos, tem de permanecer no centro, a condição para o desenvolvimento de atividades que são economicamente dependentes, e onde o movimento para os subúrbios seria um golpe para sua subsistência. Este é o caso de provadores chamado Lixo. Bairro da Luz é conhecido pela sua eletrônica associada comércio. Essa singularidade causas geradas na área de uma espécie rica de componentes recicláveis ​​do lixo, e com ele a aparência de uma atividade de subsistência ligada à seleção informal de lixo para reciclagem. 

Os cortiços ou canetas, habitação de baixa renda, são um tipo intrínseco à história do bairro. Barbosa Adorial já cantou para as cabanas, residências populares no Bairro da Luz. Muitos moradores dessas casas são inquilinos de aluguer que não teria garantido sua permanência com a revalorização subsequente do bairro após o projeto Nova Luz. 

Existem diversas ocupações na área, como Mauá ou ocupação, se os limites do perímetro da Nova Luz do projeto, mas igualmente afectados por esta, a ocupação Prestes Maia. Ambos os edifícios são hoje o lar de centenas de famílias, pessoas que seriam fisicamente e legalmente completamente desprotegido após a consolidação da Luz Nova. 

Acontece o mesmo com os moradores de rua, cujos movimentos por moradia estão sendo ignorados. 

Nova Luz 

O projeto não trata nem do problema dos dependentes químicos na área, uma situação que veio depois de anos de abandono do bairro pela prefeitura. Mais ao contrário, a área é demonizado pela gravadora Crackolandia oficial, vendendo uma imagem para a mídia para justificar o projeto de esperança à devastação no bairro. 

O distrito também tem uma característica muito específica é que ele contém dentro de seus limites uma "Zona de Especial Interesse Social" (ZEIS 3), as áreas protegidas em centros urbanos de modo que qualquer intervenção de planejamento deve garantir uma certa percentagem de habitação para a população de renda mais baixa. Um gerente de conselho para estas áreas deve ser aprovado projecto de orientações para Nova vizinhança ZEIS Light.

Confrontado com esta nova ameaça de gentrificação, com esta nova tentativa de iniciar a cidade aos seus habitantes a ser entregue ao interesse privado, mais uma vez reage e resiste no bairro de várias associações de comerciantes e moradores da área de articulação com movimentos sociais que operam no bairro, e especialmente desde a afirmação de que gentrification não é inevitável, que o seu impacto pode ser evitada através da inclusão de mecanismos que assegurem a permanência dos mais vulneráveis.

Hoje suas conquistas lançar luz sobre a luta pela resistência de muitas comunidades enfrentam processos financeiros e global, como este, muitas vezes têm sua origem na gestão da cidade como um negócio. O mega-eventos para ser hospedado pelo Brasil nos próximos anos, como Olimpíadas de 2016 e 2014 Copa do Mundo, são a vitrine ea desculpa perfeita para vender a cidade à iniciativa privada, cujos interesses engolfar os direitos de seus habitantes.

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