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quinta-feira, 26 de abril de 2007

Função Social do Arquiteto

Para refletir:

“Há coisas mais importantes do que fazer prédio em forma de caixa de uísque e projetar uma torre no meio do rio como se arquitetura fosse brincadeira”, diz Paulo Mendes da Rocha sobre a função social do arquiteto.

“Não é possível eliminar da arquitetura o problema da função social: constrói-se para a vida. Mas é preciso distinguir entre função e finalidade: a arquitetura pode ter uma função social sem com isso se propor especificamente a realização de uma reforma na sociedade” Giulio Carlo Argan.

"Segundo a ética da arquitetura paulista, projetistas que se prezem não devem se envolver diretamente com o mercado imobiliário. Não é adequado, é promíscuo, negativo. Aqueles que eventualmente o fazem escondem o fato ou o relatam em constrangedor mea-culpa. Essa "cisão função social da profissão, que entrava em choque direto com a “especulação imobiliária”. Antes disso, os profissionais construíam sem o menor constrangimento: Gregori Warchavchik, Oswaldo Bratke, Ícaro de Castro Mello, Vilanova Artigas, entre outros, tiveram suas próprias construtoras. Fato raro hoje em dia." (...) Certamente a cidade seria melhor e os arquitetos estariam em situação financeira mais confortável (mudando a lógica da ética paulista que repulsa completamente o mercado imobiliário)." Fernando Serapião - Publicada originalmente em PROJETODESIGN na Edição 313 Março de 2006.

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