Vejamos o caso dos ditadores, por exemplo. Não diria Lula, para não passar por radical. Mas, eles, são os casos típicos de fim de linha, onde a verdade é última e sua palavra dogma. A flexibilidade, no senso restrito, ou strictu sensu, de dobrá-los ou torná-los maleáveis aos novos desafios que o tempo invariavelmente deposita à nossa frente, perece. Seguem firme em sua meta, sem pestanejar. Pobres dos teimosos, que não desistem, e insistem com aqueles, para que vislumbrem a paisagem, permitam análises de novas rotas. Mas não, na crença total da certeza marcham até que a sociedade se permita um pouco de sensibilidade para destroná-los. O que não é fácil, pois que a mesma garantia que lhes leva a trilhar tais caminhos, os mantém fortes. Creio que eles realmente acreditam que o fazem somente em nome de algo mais. São apenas loucos que zombam de nós, loucos menores."
Professor Bernardo Furtado
Arquiteto Urbanista - UNA
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