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segunda-feira, 30 de abril de 2007

A totalidade e a loucura! Ou a loucura total!

"De uns tempos para cá, pessoas que expressam extrema certeza no seu discurso vêm me levantando cada vez mais suspeitas. O impressionante é que, a cada dia, tenho mais certeza disso. Loucura! Desenho essa conclusão partindo de uma análise de bom senso, ou, do inglês, commom sense. Diriam todos, ou quase todos, para não sermos extremos, que qualquer totalidade, ou 100%, seria falta de senso, ou nonsense. As proposições, sugestões e opiniões que se aproximassem mais de um bom termo, que se situasse entre os extremistas, seria de bom tom. Claro, não é para se escolher pelo meio sempre. Tenhamos bom senso.

Vejamos o caso dos ditadores, por exemplo. Não diria Lula, para não passar por radical. Mas, eles, são os casos típicos de fim de linha, onde a verdade é última e sua palavra dogma. A flexibilidade, no senso restrito, ou strictu sensu, de dobrá-los ou torná-los maleáveis aos novos desafios que o tempo invariavelmente deposita à nossa frente, perece. Seguem firme em sua meta, sem pestanejar. Pobres dos teimosos, que não desistem, e insistem com aqueles, para que vislumbrem a paisagem, permitam análises de novas rotas. Mas não, na crença total da certeza marcham até que a sociedade se permita um pouco de sensibilidade para destroná-los. O que não é fácil, pois que a mesma garantia que lhes leva a trilhar tais caminhos, os mantém fortes. Creio que eles realmente acreditam que o fazem somente em nome de algo mais. São apenas loucos que zombam de nós, loucos menores."

Professor Bernardo Furtado
Arquiteto Urbanista - UNA

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