Pesquisar no blog

terça-feira, 1 de julho de 2008

Rodoviária, críticas e algo mais

A reportagem abaixo foi de 2006 e depois dela pouca coisa - ou nada - foi noticiada sobre o assunto.

Disse nessa revista que estamos um pouco lenientes em relação a esse assunto. E a muitos outros.

Talvez esse fato deve-se porque nossa sociedade abomina a crítica. Segundo KANITZ (http://www.kanitz.com/veja/arrogante_prepotente.asp), "nosso sistema de ensino valoriza mais a certeza do que a dúvida." E que devemos ser mais humildes e escutar as pessoas.

TEPERMAN (http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/171/cronicas-agudas-cri-critica-91894-1.asp) afirma que falta crítica na arquitetura e urbanismo. Não queremos fazer inimizades. Mas para alguns dicionários, crítica também significa estudo e apreciação. Temos medo de quê? A máxima só se aprende errando é uma máxima. E, segundo POPPER só se faz ciência refutando. Dialogando, portanto.

TEPERMAN continua: "invariavelmente, o que sempre deu manchete em termos de arquitetura, engenharia e urbanismo por aqui (Brasil) foram erros e catástrofes."

Pois bem, vamos deixar a Nova Rodoviária ser um erro para arquitetos urbanistas e demais estudiosos consertarem, criticarem, analisarem, etc, o que devia ser feito por outros arquitetos urbanistas e estudiosos? Ainda mais que é um empreendimento público.

LARA em seu blog (http://parededemeia.blogspot.com/2008/06/um-parque-10-metros-do-cho.html) disse: "eu acredito que o desafio da sustentabilidade traz uma oportunidade unica para recuperarmos nosso papel social. Ou pegamos o touro a unha agora e assumimos nossa responsabilidade na construcao de uma cidade melhor, ou fechamos o buteco da responsabilidade e nos lancamos de vez no esquema da moda. (sic)"

E aí?

Nenhum comentário: