Que Oscar Niemeyer é um marco na arquitetura mundial ninguém discute. Afinal de contas, todos nós gostaríamos de chegar aos 101 lúcidos e bem fisicamente. Oxalá se, além disso, fóssemos um ícone. Mas é verdade que ele também possui o dom da polêmica e mesmo assim, não sei qual o motivo, as pessoas geralmente não comentam muito sobre ele.
O fato é que está em construção o novo Centro Administrativo de Minas Gerais, projeto de Niemeyer, e não se falou nada. Nem se haveria a necessidade de construir um novo Centro Administrativo, nem se Niemeyer seria o ideal, nada.
Janeiro nem acabou e deparamos com outra polêmica. Um artigo de Niemeyer defendendo e ovacionando o tirano ditador Stalin. O artigo foi prontamente refutado pelo Jerônimo Teixeira.
E não termina aí. Tem a famigerada Praça da Soberania em Brasília. Uma obra que comemora os 50 anos da capital brasileira.
Felizmente, por se tratar de uma obra em Brasília em comemoração ao cinquentenário da cidade, houve tímidas, mas não menos contundentes, manifestações públicas contra a tal Praça. Leia aqui e aqui.
A impressão que se tem é que, parafraseando Sylvia Ficher, celebra-se Oscar Niemeyer e esquece-se de aspectos arquiteturais e urbanísticos de suas proposições.
Ser quem ele é não o imuniza de fiascos e falácias. Aliás, ser quem ele é só aumenta sua responsabilidade propondo projetos coerentes, inovadores e dignos de seu passado. Não só isso, deve ele ser responsável com suas palavras defendendo suas ideias mas não desvirtuando a história. Prática essa muito comum em nosso país.
O fato é que está em construção o novo Centro Administrativo de Minas Gerais, projeto de Niemeyer, e não se falou nada. Nem se haveria a necessidade de construir um novo Centro Administrativo, nem se Niemeyer seria o ideal, nada.
Janeiro nem acabou e deparamos com outra polêmica. Um artigo de Niemeyer defendendo e ovacionando o tirano ditador Stalin. O artigo foi prontamente refutado pelo Jerônimo Teixeira.
E não termina aí. Tem a famigerada Praça da Soberania em Brasília. Uma obra que comemora os 50 anos da capital brasileira.
Felizmente, por se tratar de uma obra em Brasília em comemoração ao cinquentenário da cidade, houve tímidas, mas não menos contundentes, manifestações públicas contra a tal Praça. Leia aqui e aqui.
A impressão que se tem é que, parafraseando Sylvia Ficher, celebra-se Oscar Niemeyer e esquece-se de aspectos arquiteturais e urbanísticos de suas proposições.
Ser quem ele é não o imuniza de fiascos e falácias. Aliás, ser quem ele é só aumenta sua responsabilidade propondo projetos coerentes, inovadores e dignos de seu passado. Não só isso, deve ele ser responsável com suas palavras defendendo suas ideias mas não desvirtuando a história. Prática essa muito comum em nosso país.
2 comentários:
Acho q Niemeyer virou café com leite de uns 10 anos pra cá. Todo mundo sabe das posições controversas, de suas obras que nem sempre acertam, mas fazer o que?
ele é o Niemeyer! hehe
rererere!
Um dia Henrique, chegamos lá. Assim espero. Mas defendendo despotas tiranos; jamais. Projetando bem; sempre. Vamos que vamos.
Abraços.
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